Planos visam melhora do ensino público; especialista critica falta de contrapartida
fonte: Gazeta de Ribeirão (13.06.2009)
Professores de ensino básico das redes municipal e estadual de Ribeirão Preto passarão por programas de formação extra para melhorar a qualidade do ensino público. As escolas da Prefeitura seguirão o modelo nacional e as do Estado terão um projeto próprio.
Para Bianca Correa, professora de pedagogia da Universidade de São Paulo (USP), entretanto, ter treinamento sem investimento trará poucos resultados. "Não adianta aumentar as exigências sem contrapartida. Um professor de escola básica ganha cerca de R$ 1 mil. Em áreas como biologia, física e química o profissional tem outras opções melhor remuneradas. Até como funcionário de banco ele ganha mais", disse Bianca.
O programa do Ministério da Educação (MEC) foi lançado em maio para formar cerca de 300 mil professores da rede que não são graduados. A proposta traz incentivos como financiamento de 100% dos cursos em instituições privadas e a quitação das parcelas com trabalho na rede pública.
De acordo com a secretária municipal de Educação, Débora Vendramini Durlo, todos os docentes contratados pela Prefeitura possuem "graduação pertinente ao cargo" e a participação de Ribeirão no plano do MEC deve ocorrer em uma segunda etapa. Enquanto isso, professores têm participado de outros aperfeiçoamentos, como o do Programa Gestar, que é voltado para professores de matemática e língua portuguesa de 5 a 8 série.
No programa estadual + Qualidade na Escola, lançado no último dia 5, os professores passarão por formação de quatro meses e a participação será obrigatória para quem quiser dar aulas (o projeto de lei da proposta está na Assembleia Legislativa). O Estado terá uma escola própria em São Paulo e fará parcerias com universidades públicas e ONGs. (DC)
Professores de ensino básico das redes municipal e estadual de Ribeirão Preto passarão por programas de formação extra para melhorar a qualidade do ensino público. As escolas da Prefeitura seguirão o modelo nacional e as do Estado terão um projeto próprio.
Para Bianca Correa, professora de pedagogia da Universidade de São Paulo (USP), entretanto, ter treinamento sem investimento trará poucos resultados. "Não adianta aumentar as exigências sem contrapartida. Um professor de escola básica ganha cerca de R$ 1 mil. Em áreas como biologia, física e química o profissional tem outras opções melhor remuneradas. Até como funcionário de banco ele ganha mais", disse Bianca.
O programa do Ministério da Educação (MEC) foi lançado em maio para formar cerca de 300 mil professores da rede que não são graduados. A proposta traz incentivos como financiamento de 100% dos cursos em instituições privadas e a quitação das parcelas com trabalho na rede pública.
De acordo com a secretária municipal de Educação, Débora Vendramini Durlo, todos os docentes contratados pela Prefeitura possuem "graduação pertinente ao cargo" e a participação de Ribeirão no plano do MEC deve ocorrer em uma segunda etapa. Enquanto isso, professores têm participado de outros aperfeiçoamentos, como o do Programa Gestar, que é voltado para professores de matemática e língua portuguesa de 5 a 8 série.
No programa estadual + Qualidade na Escola, lançado no último dia 5, os professores passarão por formação de quatro meses e a participação será obrigatória para quem quiser dar aulas (o projeto de lei da proposta está na Assembleia Legislativa). O Estado terá uma escola própria em São Paulo e fará parcerias com universidades públicas e ONGs. (DC)
fonte:http://e-educador.com/
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