O Ministério da Educação (MEC) vai divulgar nas próximas semanas um pacote que mira um problema central do ensino no país
Clipping Educacional - Veja Online (22.04.2009)
O problema trata-se do baixíssimo nível dos professores de ensino básico. Isto tem chamado, inclusive, a atenção no cenário internacional - mesmo que a comparação seja com países até mais pobres que o Brasil. Significa que a maior parte dos professores não apenas desconhece as matérias sobre as quais tem responsabilidade direta, como, pior ainda, revela dificuldade em ensinar.
Não se sabe exatamente o que inclui o tal pacote oficial, mas já se fala na criação de uma prova, aplicada pelo próprio MEC, que se encarregaria de estabelecer um padrão mínimo - e nacional - para a escolha dos professores.Caberia a cada estado a decisão sobre a adoção dessa prova. Eles também ficariam livres para incluir questões mais focadas na realidade de suas regiões. Não se trata, portanto, de nada compulsório nem tampouco inflexível. Mas, embora bem-intencionada, a medida não ataca a raiz do problema.
Ele reside, em grande parte, nas faculdades que formam tais professores. Nessas instituições, o teórico se sobrepõe à didática propriamente dita. A maioria sai de lá com um diploma sem jamais ter experimentado pisar numa sala de aula.Isso indica que, mesmo com uma prova que estabeleça critérios mínimos para o exercício da profissão, a demanda por bons profissionais não será plenamente atendida. Ela é, sem dúvida, maior do que a oferta deles.Restarão aos estados e municípios duas opções: diminuir a nota de corte e contratar também os maus professores (como já acontece) ou deixar as vagas vazias. Ou ainda uma terceira, que, quem sabe, estará contemplada no novo pacote do MEC.O governo bem que poderia cobrar mais resultados das faculdades que formam professores, pelo menos nas instituições federais que estão sob sua alçada. Esse, sim, seria um ótimo começo.
Não se sabe exatamente o que inclui o tal pacote oficial, mas já se fala na criação de uma prova, aplicada pelo próprio MEC, que se encarregaria de estabelecer um padrão mínimo - e nacional - para a escolha dos professores.Caberia a cada estado a decisão sobre a adoção dessa prova. Eles também ficariam livres para incluir questões mais focadas na realidade de suas regiões. Não se trata, portanto, de nada compulsório nem tampouco inflexível. Mas, embora bem-intencionada, a medida não ataca a raiz do problema.
Ele reside, em grande parte, nas faculdades que formam tais professores. Nessas instituições, o teórico se sobrepõe à didática propriamente dita. A maioria sai de lá com um diploma sem jamais ter experimentado pisar numa sala de aula.Isso indica que, mesmo com uma prova que estabeleça critérios mínimos para o exercício da profissão, a demanda por bons profissionais não será plenamente atendida. Ela é, sem dúvida, maior do que a oferta deles.Restarão aos estados e municípios duas opções: diminuir a nota de corte e contratar também os maus professores (como já acontece) ou deixar as vagas vazias. Ou ainda uma terceira, que, quem sabe, estará contemplada no novo pacote do MEC.O governo bem que poderia cobrar mais resultados das faculdades que formam professores, pelo menos nas instituições federais que estão sob sua alçada. Esse, sim, seria um ótimo começo.
fonte:http://e-educador.com
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