terça-feira, 3 de março de 2009

Integração com a realidade permite avanço do ensino

O livro didático enquanto elemento de um processo educacional com qualidade não deve ser usado como uma "cartilha fechada"
Clipping Educacional - Agência Brasil (02.03.2009)
O professor não deve usar o livro didático como uma "cartilha fechada", mas como um ponto de partida para o desenvolvimento da aprendizagem. A avaliação foi feita na sexta-feira por Marcelo Soares, diretor de políticas de material didático da Secretaria de Educação Básica do Ministério da Educação., mas como um ponto de partida para o desenvolvimento da aprendizagem
Para Soares, qualquer obra sempre traz "limitações", mas deve ser uma ferramenta orientadora do processo, inclusive para se adaptar às diferentes realidades do país.
"Ele acaba ajudando o aluno e o professor a compreenderem melhor não só o conteúdo propriamente dito, mas a instrumentalizar a escola para, na abordagem desses conteúdos, poder trabalhar a realidade cultural, política, econômica de cada região", afirmou o diretor.
Realidades culturais
O representante do ministério acredita que qualquer livro se mostra adequado às diferentes realidades culturais e sociais em que a escola está inserida, desde que os professores não tenham o livro como uma "cartilha fechada". Segundo ele, durante o processo de seleção dos livros que serão distribuídos à rede pública, o MEC leva em conta se a obra procura apontar sugestões de estudos e atividades complementares que "levem o professor a trabalhar o livro dialogando com a realidade em que ele se situa".
"É importante que o professor tome o livro didático como uma ferramenta de trabalho, não como o currículo mínimo que ele tem que desenvolver. Ele deve ser um apoio para o bom trabalho. O professor tem condições de ter uma relação de autonomia, de interação, sem subordinação ao livro. E cada vez mais a gente vê experiências muito interessantes em que nossos professores utilizam o livro de maneira criativa, promotora do desenvolvimento cognitivo", indica.
Aquisições do FNDE
Em 2008, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), responsável pelo Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), adquiriu 103 milhões de exemplares de livros de diferentes disciplinas, com custo de R$ 719 milhões. Atualmente, o PNLD atende 31 milhões de estudantes do ensino fundamental e mais 7 milhões do ensino médio.

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